sábado, 12 de julho de 2008

E QUANDO CHEGA A HORA É MAIS LEGAL!

Mais um ano chega ao fim e todos se preparando para a de sempre e nova virada de ano.
O céu se pinta de novas cores e o som quase mudo da madruga dá lugar a um novo, o dos fogos que recheiam a noite escura do trinta e um de dezembro cada vez mais colorido e barulhento quando a hora se aproxima.
Seis dias após o natal um período destinado à reflexão e ao amor quando é relembrado o nascimento de Jesus no calendário cristão uma festa religiosa e da ordem sede seu lugar e os pensamentos dos homens a uma festa da desordem onde a reflexão dá lugar a uma luxuria apaixonante e empolgante que proporciona pensamentos de busca pela paz e de melhorias para o novo ano que chega.
As festas de Reveillon são passagens repletas de rituais e simpatias que geram um encantamento cada vez mais profundo, as roupas brancas tão tradicionais quantos os fogos de artifícios, os pulinhos nas ondas a beira mar, as uvas, o mel e todas as simpatias realizadas cada uma com um significado tão especial ou até muitas vezes inusitado e o desejo pela paz esta em cada segundo que aproxima do inicio do novo ano.
Vai passando os minutos e são milimetricamente contabilizados e os fogos começam o aquecimento para na hora exata, vai passando os segundo finais e estes são contabilizados em um coral de vozes que se fosse possível seria ouvido em todo o Brasil ao mesmo tempo, cinco, quatro, três, dois, um!!!!
Pow ! Pow! Pow! Os fogos estouram com mais vivacidade e eloqüência deixando o céu com uma nova cara mesmo que por poucos minutos o silencio é quebrado e nesta é mais legal!
Parece florescer uma nova esperança, apesar da certeza no coração de que poucas coisas mudarão realmente!
O barulho no céu e as novas cores que ele teve vão embora e nesse espírito chega o novo ano com festa, que ilumina mas que também se apaga pra voltar novamente quando mais um ano se for e quando chega esta hora é mais legal! Vivamos o novo até que ele fique velho novamente e assim continuará até o fim pra se renovar sempre. Tempo de renovação!

AS FACES DA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA NA MODERNIDADE

“O espetáculo em cartaz é a vida.” A frase de Filipe Pena traduz um novo modelo de produção jornalística que por necessidade ou por interesse somente, se adequou ao processo mercadológico. O jornalismo pode ser considerado um mecanismo de produção cultural e de informações, mas atualmente parece rumar para um novo caminho aquele do espetáculo e do entretenimento.
As diversas maneiras de produção no campo jornalístico se modificaram ao longo do tempo. A grande revolução trazida por Gutenberg com os tipos móveis não faz mais sentido na era da informação e das comunicações sejam elas sociais ou não. Os mecanismos de influência desse campo vão bem alem de somente aos receptores, os próprios jornalistas são comandados pelo que produzem e por seus patrões já que em geral trabalham pra uma empresa que busca incessantemente a audiência, mas pensar com a cabeça dos patrões produz uma auto censura. Como driblar o mercado e as pressões hierárquicas em nome da manutenção da qualidade editorial? O marketing se sobressai com maior freqüência no que é produzido pelo jornalismo, sempre tem espaço para os anunciantes, já as matérias sempre têm como enxugar uma “coisinha” aqui e outra ali e assim vai, um jornalismo de produção enxuta e seca no sentido literal da palavra.
Outro problema do fazer jornalístico é bem tangenciado a audiência, aquilo que vende é noticiado o que não, vai fazer parte da produção textual particular do jornalista que esta bem distante dos veículos de comunicação. Nesse sentido nos resta aquela dúvida, o que realmente é notícia? Um homem morder um cachorro deixou de ser noticia a muito tempo e nem tem importância no entanto saber quanto a Playboy vai pagar a Gyselle Soares pra posar nua tem mais relevância, que fique dito comercial porque no que diz respeito do social está bem distante. Esses novos critérios de noticiabilidade questionam o interesse publico o direito por uma informação de qualidade e verossímil, todavia é o que esta sendo feito.
Estes componentes estão longe de produzirem uma democratização dos veículos de comunicação e antes de qualquer coisa da comunicação social em si, um problema de produção e de difusão cultural, mas fazem parte das novas nuances de produção jornalística e por mais paradoxais que pareçam ser rumam para esta lógica afim de uma concretude.