Os preceitos religiosos são os guias dos fieis, mas até que ponto estes preceitos interferem numa convivência social saudável? Um exemplo bastante comum de fundamentalismo religioso se dá no islamismo onde o terrorismo faz parte das ações mais freqüentes dos seguidores extremistas.
O islamismo deixou de ser exclusivamente uma religião e passou a ser uma cultura, uma sociedade, alem de fazer parte de um contexto político diferenciado dos moldes ocidentais e das democracias onde a liberdade de expressão é algo muito distante ou simplesmente um sonho longínquo como acontece no oriente mulçumano. Mas afinal qual é o problema do Islã? Uma rigidez dogmática ligada a códigos severos e que não considera as liberdades individuais que não admite ser contrariada, nem o próprio mulçumano é livre para questionar a sua crença. Uma religião que vive de prescrições antiquadas e arcaicas e que a intolerância com outras modalidades de religião e cultura estão bastante acentuada. “Em nome da convivência multicultural, intelectuais do Ocidente hesitam em pôr em evidencia a situação subjugada da mulher no Islã. Ora, aqui não cabem relativismos. Abuso e mutilação sexual são crimes e ponto final. Hoje, agora, já!” nessa afirmação de Ayaan Hirsi Ali uma ex-mulçumana que vive na Holanda e que é parlamentar, não deixa brechas ao extremismo que é pregado pelo islamismo principalmente no que se refere às mulheres e no tratamento dado a elas e uma critica as políticas internacionais que se fecham para esses comportamentos.
O fundamentalismo religioso não é uma exclusividade do islamismo todas as outras formas de manifestações religiosas apresentam algo do tipo, mas com configurações diferenciadas do Islã. A perspectiva de uma reflexão critica das doutrinas religiosas deve ser considerada e o respeito à cidadania e aos direitos de dignidades dos seres humanos devem aparecer com mais ênfase nas discussões políticas internacionais, mas antes de tudo é preciso que os próprios seguidores compreendam estes abusos e absurdos e possam buscar uma forma mais respeitosa de convívio com os outros indivíduos que profetizam uma fé e uma cultura diferente das suas. A fraternidade entre os povos e suas diversidades religiosas deve ser buscada e uma visão de alteridade para que outro seja enxergado com respeito e como um ser culturalmente diversificado. As variedades de religiões no planeta promovem diversos tipos de cultos e prescrições que necessitam de uma socialização e de um convívio saudável. A manutenção de uma vida que não seja cativa que se mantenha um mínimo de neutralidade possível principalmente no tocante a outras formas de pensamentos religiosos e até mesmo quando se trata de concepções literalmente discordantes como é o caso do Islamismo com as outras formas de expressões de religiosidade.
A evolução das concepções religiosas ocidentais se difere do islamismo justamente porque parecem se adaptar de maneira mais fácil as realidades diversas e aos comportamentos que não se adequam aos seus em especifico. Mas vale ressaltar que isso é numa visão ampla da situação visto como já foi mencionado o extremismo religioso também acontece nas religiões ocidentais como no cristianismo entre outras, só que se dão de maneiras mais sutis e nas suas micro-relações, grandes atos como os ataques terroristas não fazem parte das atitudes pelo menos não descaradamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário